domingo, 8 de março de 2009

Fernando...

Uso-os como o Fernando... Sentado nesta cadeira puxo um cigarro imaginado acendo-o e com uma fumarada, tambem esta imaginaria, pois não encontro nada mais cinemesco que um cigarro para dar a inspiração, conto uma historia...

Entre vicios e mentiras não sei qual deles o numero maior andava ele no meio de uma confusão danada... Não encontrava meios para os factos e esses continuavam sempre a aumentar... O que lhe valia mais provavelmente era o seu carisma, tendo uma personalidade leve e até fácil, não encontrava maneira e cada vez se ia enterrando mais...

Certa altura em um dia de chuvoso, pediram-lhe confiança e ele leve e acima de tudo fácil como sempre aceitou apesar de todos lhe dizerem que iria ser um erro.

Depois de promessas e acontecimentos felizes surgiram os problemas tal como lhe avisaram...
Quem se deitasse a advinhar pensaria que dificilmente recuperaria...

Com calma ia fugindo sem resolver, até não haver outra chance ou o assunto passar de mãos... Sempre com uma consciencia pesada e dificil de digerir... Pois não era só em um sitio, e a sua vida estava transtornada...

Arrastava amigos que ao verem a coisa andar mal emparada tentavam desviar-se do encontrão... Mas era dificil... Afinal eram amigos.

Como acaba a historia ainda não sei...

Talvez daqui a uns anos ou dias ou meses com mais inspiração a escreva...

Como um heteronimo triste

Não percebo a tua maneira, não a consigo ver, atrás de espelhos, que não a deixam transparecer
escondem imagens como eu evito dizer mensagens que podem ser. (erradas e mal reflectidas)

Não há explosão já explodiu, não há moradores no abrigo, foram para uma casa distante não os encontro no sitio do costume, estão em casa a beira do lume, que já não queima com o mesmo fulgor da juventude, agora só rumina o pequeno ar onde o deixam queimar, rude, quer sair, mudar, incendiar...

Mas rodas em uma volta circular, só paras onde ele deixar, onde ele fizer, onde ele estiver só paras para lamentar... a roda nunca parar.

Voas e voas a procura do sabor, e o velho e amargo licor da vida que passou e quem não aproveitou já não experimenta o amor do prazer.... ah, o amargo licor, que tu, talvez sem querer, deixaste apodrecer.