sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sensação

Sensorial progresso, vidas para que?
Matas, é verdade pura e dura,
Pões os pés (é verdade) na fresca e pura.
Escaravelho maldito enigma de solidão onde te vejo sem saber, para que?
Cândida e lucida como um pequeno lago transparente
Poça pisada e enchida, pura aparentemente
Esconde tua face com tristeza imensa
de tuas cicatrizes do coração, ternurenta, inocente(mente)
Mas ninguém leva a mal, são pequenas gotas venenosas
Invisíveis mas grosseiras na essência apenas, grosseiras
Invisível me tornarei eu e tomarei tua lágrima
Paz.

Partir ou ficar

Como em tudo, um dilema, bate o coração por deixar para trás coisas que são queridas e mexe com o o pensamento a próxima experiência.

Ir ou não, pouco tempo mas talvez o suficiente. Disseste que ficavas triste, que sofrias, não quero isso porque não é para sempre. Mais uma vez as conversas no messenger de pouco valem, estás ocupada com os estudos é normal não teres tempo para mim, com os amigos, que estão lá quando eu não estou, que vão continuar até acabares a escola e espero eu depois disso ou talvez não, talvez faças mais e diferentes na Universidade, não quero que seja como eu que fiquei apenas com dois que raramente vejo e, ou até falo. Mas continuando com o assunto, o Vasco, sei que ele me quer bem, ou pelo menos com a sua própria maneira, mas tudo isto é repentino e a mudança assim tão repentina, tão veloz, faz-me temer e duvidar. Faz-me pensar se é mesmo o que eu quero, faz-me pensar. Será isto que eu quero? O que é que eu quero afinal?

Vou nos vinte e um para os vinte e dois quase. Sinto-me preso mas não vejo a corda do balão para agarrar, porque entre os balões cinzentos e desconhecidos não encontro o cor de esperança.
O ideal para mim. Nesta cadeira onde me sento e me conspurco não vejo o fim da escada.

Deveria enveredar por aqui ou por ali?
Oh, dúvidas, dúvidas... -.-'

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Ao ver passar o vento denunciei que o relato do passado ainda estaria por escrever.
Meti-me ao papel mas sem caneta desenhei o sol, a lua ao seu lado tremia numa solidão acompanhada.
Fiz-lhe companhia mas por efemére desastre sai de emergência para socorrer quem pelo caminho vomitou as palavras que não queria mais e sem as escolher segurei nelas e vi o triste destino da vida.